Você já ouviu falar sobre hipotireoidismo e hipertireoidismo? Apesar dos nomes parecidos, eles têm significados bem diferentes. Ambos são distúrbios da tireoide, uma glândula em formato de borboleta localizada logo abaixo do pomo-de-adão (ou gogó para os mais íntimos rs). E para tirar todas as dúvidas sobre o assunto, neste artigo você vai entender de uma vez por todas a diferença entre o hipotireoidismo e hipertireoidismo, seus sinais e sintomas. Confira!
Antes de mais nada, vamos falar um pouquinho mais sobre a tireoide? Assim você vai entender melhor sobre o assunto que queremos tratar hoje. A sua principal função é regular o funcionamento dos órgãos essenciais e metabolismo do nosso corpo. No entanto, quando sofre alterações pode trazer alguns distúrbios como o hipotireoidismo e o hipertireoidismo, doenças que incidem mais nas mulheres do que nos homens e merecem a sua atenção. Mas afinal, qual a diferença entre eles?
Hipertireoidismo
Quando a glândula da tireoide produz mais hormônios do que o necessário para o organismo, pode resultar no hipertireoidismo. Neste caso, alguns problemas de saúde como osteoporose e insuficiência cardíaca podem ficar evidentes. Dentre os sintomas que o hipertireoidismo apresenta, podemos citar:
- Calor excessivo, resultando em muito suor;
- Insônia;
- Queda de cabelos;
- Aceleração dos batimentos cardíacos;
- Intestino solto;
- Menstruação irregular, entre outros.
Hipotireoidismo
Enquanto no hipertireoidismo a tireoide produz mais hormônios do que o necessário, no hipotireoidismo acontece o contrário. A quantidade de hormônio produzido acaba sendo bem inferior às necessidades do organismo. O distúrbio afeta cerca de 10% da população brasileira, tendo como foco mulheres e idosos. Seus principais sintomas são:
- Intestino preso;
- Depressão;
- Desaceleração dos batimentos cardíacos;
- Menstruação irregular;
- Diminuição da memória;
- Cansaço e sonolência excessiva;
- Dores musculares;
- Pele seca;
- Queda de cabelo;
- Ganho de peso, entre outros.
Importante ressaltar que os dois quadros são considerados doenças crônicas, ou seja, não possuem cura. Mas com o avanço da ciência, hoje existem tratamentos que restauram as condições de vida do paciente.
Neste caso, é imprescindível que haja um acompanhamento junto a um endocrinologista para entender se é realmente necessário a utilização e qual a dosagem ideal para o caso.
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